quarta-feira, 30 de julho de 2008

Água potável

Água potável é como chamamos a água que pode ser consumida por pessoas e animais sem riscos de adquirirem doenças por contaminação da mesma. Ela pode ser oferecida à população urbana ou rural com ou sem tratamento prévio dependendo da origem do manancial. O tratamento de água visa reduzir a concentração de poluentes até o ponto em que não apresentem riscos para a saúde pública.

Etapas do tratamento

Torneira doméstica com água potável.Cada etapa do tratamento da água pode representar um obstáculo à transmissão de doenças. O grau e o tipo de tratamento pode ir de uma simples desinfecção até um tratamento mais complexo , dependendo das condições do manancial que vai ser utilizado. Esses aspectos são estudados numa especialidade da engenharia hidráulica denominada de engenharia sanitária .

Coagulação - A primeira destas etapas é a coagulação, quando a água bruta recebe, logo ao entrar na estação de tratamento, uma dosagem de sulfato de alumínio(tânino em algumas estações de tratamento). Este elemento faz com que as partículas sólidas (sedimentos), sobretudo argila, iniciem um processo de aglomeração .

Floculação - Segue-se a floculação, quando, em tanques de concreto, continua o processo de aglutinação das impurezas, na água em movimento. As partículas se transformam em flocos mais pesados.
Decantação - A água entra em outros tanques, onde vai ocorrer a decantação. As impurezas, que se aglutinaram e formaram flocos, vão se separar da água pela ação da gravidade, indo para o fundo dos tanques.

Filtração - A próxima etapa é a filtração, quando a água passa por filtros com camadas diversas de seixos (pedra de rio) e de areia, com granulações diversas e carvão antracitoso (carvão mineral). Aí ficarão retidas as impurezas mais finas que passaram pelas fases anteriores.

Desinfecção - A água neste ponto parece ser potável, apenas sob o aspecto organoléptico, mas para maior proteção contra o risco de contaminações, é feito o processo de desinfecção. Pode ser feita através do cloro líquido, do cloro gasoso, do ozônio ou de outras formas. A cloração, serve para eliminar os germes patogênicos (nocivos à saúde) e garantir a qualidade da água até a torneira do consumidor.

Fluoretação - Opcionalmente, pode ser feita a fluoretação, quando é adicionado fluorssilicato de sódio ou ácido fluorssilícico em dosagens adequadas. Com o objetivo de reduzir a incidência de cárie dentária, especialmente nos consumidores de zero a 12 anos de idade, período de formação dos dentes. Por ser arbitrária, essa pratica costuma causar certa polêmica nos EUA, devido ao fato de que, em cerca de 20% dos casos, causa algum tipo de fluorose infantil.

Correção de pH- A última ação neste processo de tratamento da água é a correção de pH, quando é adicionada a cal hidratada ou barrilha leve (carbonato de sódio) para uma neutralização adequada à proteção da tubulação da rede.
Entre a entrada da água bruta na Estação de Tratamento até sua saída, já potável, decorrem cerca de alguns segundos a 60 minutos , dependendo da qualidade da água bruta e do tipo de tratamento adotado.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS - ETAR

Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) que, no Brasil, se designa oficialmente também por Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), são estações que tratam as águas residuais de origem doméstica e/ou industrial, comumente chamadas de esgotos sanitários ou despejos industriais , para depois serem escoadas para o mar ou rio com um nível de poluição aceitável (ou então, serem "reutilizadas" para usos domésticos), através de um emissário, conforme a legislação vigente para o meio ambiente receptor. Numa ETAR as águas residuais passam por vários processos de tratamento com o objectivo de separar ou diminuir a quantidade da matéria poluente da água.

FASES DO TRATAMENTO

Pré tratamento

No primeiro conjunto de tratamentos, designado por pré-tratamento ou tratamento preliminar, o esgoto é sujeito aos processos de separação dos sólidos mais grosseiros como sejam a gradagem (no Brasil, chamado de gradeamento) que pode ser composto por grades grosseiras, grades finas e/ou peneiras rotativas, o desarenamento nas caixas de areia e o desengorduramento nas chamadas caixas de gordura ou em pré-decantadores. Nesta fase, o esgoto é, desta forma, preparado para as fases de tratamento subsequentes, podendo ser sujeito a um pré-arejamento e a uma equalização tanto de caudais como de cargas poluentes.

Tratamento primário

Apesar do esgoto apresentar um aspecto ligeiramente mais razoável após a fase de pré-tratamento, possui ainda praticamente inalteradas as suas características poluidoras. Segue-se, pois, o tratamento propriamente dito. A primeira fase de tratamento é designada por tratamento primário, onde a matéria poluente é separada da água por sedimentação nos sedimentadores primários. Este processo exclusivamente de ação física pode, em alguns casos, ser ajudado pela adição de agentes químicos que através de uma coagulação/floculação possibilitam a obtenção de flocos de matéria poluente de maiores dimensões e assim mais facilmente decantáveis.
Após o tratamento primário, a matéria poluente que permanece na água é de reduzidas dimensões, normalmente constituída por colóides, não sendo por isso passível de ser removida por processos exclusivamente físico-químicos.A eficiência de um tratamento primário pode chegar a 60% ou mais dependendo do tipo de tratamento e da operação da ETE.

Tratamento secundário

Segue-se, pois, o chamado processo de tratamento secundário, geralmente consistindo num processo biológico, do tipo lodo ativado ou do tipo filtro biológico, onde a matéria orgânica (poluente) é consumida por microorganismos nos chamados reactores biológicos. Estes reatores são normalmente constituídos por tanques com grande quantidade de microorganismos aeróbios, havendo por isso a necessidade de promover o seu arejamento. O esgoto saído do reator biológico contem uma grande quantidade de microorganismos, sendo muito reduzida a matéria orgânica remanescente. A eficiência de um tratamento secundário pode chegar a 95% ou mais dependendo da operação da ETE. Os microorganismos sofrem posteriormente um processo de sedimentação nos designados sedimentadores (decantadores) secundários.
Finalizado o tratamento secundário, as águas residuais tratadas apresentam um reduzido nível de poluição por matéria orgânica, podendo na maioria dos casos, serem admitidas no meio ambiente receptor.

Tratamento terciário

Normalmente antes do lançamento final no corpo receptor, é necessário proceder à desinfecção das águas residuais tratadas para a remoção dos organismos patogênicos ou, em casos especiais, à remoção de determinados nutrientes, como o azoto e o fósforo, que podem potenciar, isoladamente e/ou em conjunto, a eutrofização das águas receptoras.

Remoção de nutrientes

Águas residuárias podem conter altos níveis de nutrientes como nitrogênio e fósforo. A emissão em excesso destes pode levar ao acúmulo de nutrientes, fenômeno chamado de eutrofização, que encoraja o crescimento excessivo de algas e cianobactérias (algas azuis). Isto pode levar a um rápido crescimento de algas (bloom). A maior parte destas algas acaba morrendo, porém a decomposição das mesmas por bactérias remove oxigênico da água e a maioria dos peixes morrem. Além disso, algumas espécies de algas produzem toxinas que contaminam as fontes de água potável.

Há diferentes processos para remoção de nitrogênio e fósforo.
Desnitrificação requer condições anóxicas para que as comunidades biológicas apropriadas se formem. A desnitrificação é facilitada por um grande número de bactérias. Métodos de filtragem em areia, lagoa de polimento, etc. pode reduzir a quantidade de nitrogênio. O sistema de lodo ativado, se bem projetado, também pode reduzir significante parte do nitrogênio.

Remoção de fósforo pode ser feita por precipitação química, geralmente com sais de ferro (ex. cloreto férrico) ou alumínio (ex. sulfato de alumínio). O lodo químico resultante é difícil de tratar e o uso dos produtos químicos torna-se caro. Apesar disso, a remoção química de fósforo requer equipamentos muito menores que os usados por remoção biológica.

Desinfecção

A desinfecção das águas residuais tratadas objetiva a remoção dos organismos patogênicos. O método de cloração também tem contribuido significativamenta na redução de odôres em estações de tratamento de esgôto. Revelou-se entre os processos artificiais o de menor custo e de elevado grau de eficiência em relação a outros processos como a ozonização que é bastante dispendiosa e a radiação ultra-violeta que não é aplicável a qualquer situação.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Alpina desenvolve produto que incentiva a sustentabilidade

Desde a realização da ECO-92, no Rio de Janeiro, a sociedade organizada vem se mobilizando em torno do tema “sustentabilidade”. A cada dia é possível observar que a conscientização sobre a importância de ser ecologicamente correto, economicamente viável, culturalmente aceito e socialmente justo é cada vez maior. Esses conceitos, que compõem a sustentabilidade, vão sendo incorporados por grupos cada vez mais diversos e em maior número no Brasil, por conta de diversos programas sócio-ambientais e projetos de alerta e informações de empresas e organizações não governamentais (ONGs), no intuito de mostrar a importância da preservação do planeta.

A Alpina desenvolveu um sistema de tratamento de efluentes biodegradáveis que propicia o reúso de água e traz o tema sustentabilidade ao convívio das pessoas. " A Alpina disponibiliza um equipamento de alta tecnologia e qualidade, acessível economicamente e principalmente que visa o retorno financeiro do investimento após um período em uso" comenta a coordenadora comercial Sonia Ticianelli. O equipamento foi desenvolvido para várias aplicações, capaz de atender residências, condomínios, empresas, canteiros de obras, indústrias, etc.

O DBR ( Sistema de Tratamento Biológico Aeróbio por Discos Biológicos Rotativos) Alpina é o equipamento mais adequado do mercado para sanar as deficiências de locais sem sistema público de tratamento de esgotos. “Todos os equipamentos da Alpina são desenvolvidos pensando na preservação de água, energia e meio ambiente, que é o seu core-business" afirma o diretor executivo da Alpina Ambiental Marco Formícola.

Os discos biológicos rotativos, existentes no interior dos equipamentos funcionam como suporte para o crescimento natural, espontâneo e controlado de microorganismos que são responsáveis pelo tratamento de esgoto. O equipamento funciona sem a necessidade de ajustes ou regulagens após a sua instalação. “Ao contrário de outros sistemas, os DBRs não têm necessidade da adição de produtos para seu funcionamento”, comenta o coordenador de saneamento João Carlos Rosa. Além de tratar o efluente, o DBR permite o reuso da água seja em descargas de vasos sanitários, irrigação, lavagem de máquinas e equipamentos, entre outros.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Oceano de plástico

Os oceanos ocupam 70% da superfície da Terra, mas até hoje se sabe muito pouco sobre a vida em suas regiões mais recônditas. Segundo estimativas de oceanógrafos, há ainda 2 milhões de espécies desconhecidas nas profundezas dos mares. Por ironia, as notícias mais freqüentes produzidas pelas pesquisas científicas relatam não a descoberta de novos seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante escalada das agressões impingidas aos oceanos pela ação humana.

Um estudo atualmente em curso pela entidade ambientalista Greenpeace, cujas conclusões serão apresentadas em maio num congresso na Inglaterra, mostra que a concentração de material plástico nas águas atingiu níveis inéditos na história.

Nos últimos meses, embarcações do Greenpeace esquadrinharam dezenas de regiões dos oceanos pesquisando amostras da vida marinha. Os cientistas descobriram que a poluição por plásticos, antes restrita a alguns pontos conhecidos, hoje é onipresente nas águas dos mares do mundo inteiro.

"É absolutamente chocante quando se navega no meio do nada, a milhares de quilômetros da costa, e se descobre a alta concentração de plástico na água", diz o inglês Adam Walters, um dos pesquisadores que viajam a bordo dos barcos do Greenpeace. Segundo o Programa Ambiental das Nações Unidas, existem 46.000 fragmentos de plástico em cada 2,5 quilômetros quadrados da superfície dos oceanos. Isso significa que a substância já responde por 70% da poluição marinha por resíduos sólidos.

A primeira vítima dos plásticos que se depositam nos oceanos é a vida animal. Calcula-se que 267 espécies, principalmente pássaros e mamíferos marinhos, engulam resíduos plásticos ou os levem para seus filhotes julgando tratar-se de alimento. Há seis anos, uma baleia minke foi encontrada morta na Normandia, no norte da França, com 800 quilos de sacolas plásticas no estômago.

Em regiões como a Califórnia, é comum achar tartarugas, leões-marinhos e focas mortos por asfixia ou lesões internas provocadas pela ingestão de plástico. O Atol de Midway, próximo ao Havaí, é o símbolo máximo da tragédia que o plástico impinge aos mares. Por capricho das correntes marinhas, o atol recebe diariamente o entulho plástico proveniente do Japão e da costa oeste dos Estados Unidos.

O lixo de Midway provoca a morte de metade dos 500.000 albatrozes que nascem anualmente no atol, os quais confundem plástico com comida. O plástico do tipo PVC, empregado em canos, brinquedos e numa infinidade de utilidades domésticas, pode conter compostos de estanho altamente tóxicos para moluscos e peixes.

Essas substâncias, que chegam ao mar principalmente pela ação das chuvas que varrem os aterros sanitários, causam alterações hormonais que modificam o sistema reprodutivo e diminuem a taxa de fertilidade desses animais.

Os mesmos compostos de estanho estão presentes em alguns tipos de tinta utilizados para proteger o casco de barcos e navios. "Essas tintas já foram banidas em alguns países, mas continuam a ser usadas em muitos outros", informa o biólogo Alexander Turra, da Universidade de São Paulo.

O plástico encontrado nos oceanos não é apenas aquele que se vê enfeando as praias, como sacolas e garrafas. Uma das principais ameaças vem de peças quase invisíveis, os chamados pellets, bolinhas com meio centímetro de diâmetro utilizadas como matéria-prima pelas indústrias.

O mundo produz atualmente 230 milhões de toneladas de produtos plásticos por ano - contra 5 milhões na década de 50. Os pellets chegam aos oceanos como lixo industrial e por meio do descarte de navios que os usam para limpar seus tanques e porões. Essas bolinhas têm enorme capacidade de absorção de poluentes.

Apenas uma delas apresenta concentração de poluentes até 1 milhão de vezes maior que a da água onde se encontra, envenenando os cardumes que a ingerem. Um estudo feito neste ano por pesquisadores da Universidade de São Paulo mostrou que em Santos, no litoral paulista, cada meio metro cúbico de areia da praia contém até 20.000 pellets.

Um trabalho recente desenvolvido por um time de dezenove pesquisadores dos Estados Unidos, da Inglaterra e do Canadá mapeou, pela primeira vez, o impacto da ação humana sobre os mares. De acordo com o estudo, apenas 4% das áreas oceânicas do mundo, localizadas nos pólos, estão imunes a ela.

E nada menos de 40% das regiões registram interferências humanas de alta ou média intensidade. "O interesse pelo tema aumentou consideravelmente na última década, depois que os cientistas perceberam que a ação humana altera profundamente os oceanos", disse a VEJA o ecologista Benjamin Halpern, da Universidade da Califórnia, coordenador do estudo.

Para chegarem a essa conclusão, os pesquisadores coletaram registros sobre uma série de variáveis, como poluição, atividade pesqueira e ocupação de zonas costeiras, em diversos pontos dos mares e oceanos e avaliaram sua intensidade.

Outro estudo, divulgado na semana passada pelo Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas, indica que três quartos das regiões pesqueiras do mundo estão ameaçados pelo impacto da ação humana. Como as grandes regiões pesqueiras se encontram próximas à costa, sofrem os efeitos do crescimento desenfreado da ocupação dos litorais.

Calcula-se que 2.000 famílias se instalem diariamente em áreas litorâneas. Como se isso não bastasse, segundo o estudo da ONU, a pesca predatória ameaça 80% das principais espécies de peixes comercializadas. A indústria da pesca captura 2,5 vezes mais peixes do que poderia caso respeitasse a capacidade dos cardumes de se renovar.

Os estudos mais recentes sobre a saúde dos oceanos apontam que, além da praga dos plásticos, há cinco principais sintomas da deterioração causada pela interferência humana.

• Acidificação das águas - A produção desenfreada de dióxido de carbono (CO2), o gás do efeito estufa produzido pela queima de combustíveis fósseis, faz com que os oceanos hoje absorvam uma quantidade dez vezes maior da substância do que há 100 anos. O CO2 eleva a acidez das águas, o que ameaça a sobrevivência de diversas espécies de peixes e mamíferos.

• Surgimento de zonas mortas - O esgoto doméstico, os dejetos de gado e o lixo industrial despejados nos oceanos promovem a proliferação de algas. Em excesso, elas ameaçam todas as outras formas de vida porque, quando morrem, são degradadas por bactérias num processo que consome grande parte do oxigênio da água. O resultado é o surgimento das zonas mortas, inóspitas à maioria das espécies. Há cinqüenta anos, havia três zonas mortas no mundo. Hoje, são 150.

• Desaparecimento de mamíferos - A presença de mamíferos marinhos é um indicador bastante preciso da qualidade dos oceanos. Alterações no ciclo de vida desses animais alertam para desequilíbrios em seu ambiente. Na última década, milhares de golfinhos e leões-marinhos morreram por envenenamento ao comer peixes menores, que se alimentam de algas tóxicas, contaminadas por resíduos químicos.

• Marés vermelhas freqüentes - Chama-se de maré vermelha a concentração de algas tóxicas em águas litorâneas. Há uma década, no Golfo do México, ela ocorria uma vez a cada dez anos. Atualmente, acontece todos os anos. Causa a morte de cardumes e pode provocar nas pessoas reações alérgicas e dificuldade para respirar. O fenômeno se deve à destruição dos manguezais e pântanos e à poluição decorrente da ocupação humana nas regiões costeiras.

• Destruição do assoalho marinho - A poluição decorrente de vazamentos em petroleiros destrói o habitat das espécies que vivem próximo à superfície oceânica. Mas o assoalho marinho também sofre com a contaminação ao redor das plataformas de perfuração e extração de petróleo. O nível de hidrocarbonetos no solo marinho se mantém excepcionalmente alto numa área de 8 quilômetros em volta das plataformas de extração. Em algumas regiões do Mar do Norte, a área poluída cobre mais de 100 quilômetros quadrados do assoalho marinho.
Os oceanos ocupam 70% da superfície da Terra, mas até hoje se sabe muito pouco sobre a vida em suas regiões mais recônditas. Segundo estimativas de oceanógrafos, há ainda 2 milhões de espécies desconhecidas nas profundezas dos mares. Por ironia, as notícias mais freqüentes produzidas pelas pesquisas científicas relatam não a descoberta de novos seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante escalada das agressões impingidas aos oceanos pela ação humana.

Um estudo atualmente em curso pela entidade ambientalista Greenpeace, cujas conclusões serão apresentadas em maio num congresso na Inglaterra, mostra que a concentração de material plástico nas águas atingiu níveis inéditos na história.

Nos últimos meses, embarcações do Greenpeace esquadrinharam dezenas de regiões dos oceanos pesquisando amostras da vida marinha. Os cientistas descobriram que a poluição por plásticos, antes restrita a alguns pontos conhecidos, hoje é onipresente nas águas dos mares do mundo inteiro.

"É absolutamente chocante quando se navega no meio do nada, a milhares de quilômetros da costa, e se descobre a alta concentração de plástico na água", diz o inglês Adam Walters, um dos pesquisadores que viajam a bordo dos barcos do Greenpeace. Segundo o Programa Ambiental das Nações Unidas, existem 46.000 fragmentos de plástico em cada 2,5 quilômetros quadrados da superfície dos oceanos. Isso significa que a substância já responde por 70% da poluição marinha por resíduos sólidos.

A primeira vítima dos plásticos que se depositam nos oceanos é a vida animal. Calcula-se que 267 espécies, principalmente pássaros e mamíferos marinhos, engulam resíduos plásticos ou os levem para seus filhotes julgando tratar-se de alimento. Há seis anos, uma baleia minke foi encontrada morta na Normandia, no norte da França, com 800 quilos de sacolas plásticas no estômago.

Em regiões como a Califórnia, é comum achar tartarugas, leões-marinhos e focas mortos por asfixia ou lesões internas provocadas pela ingestão de plástico. O Atol de Midway, próximo ao Havaí, é o símbolo máximo da tragédia que o plástico impinge aos mares. Por capricho das correntes marinhas, o atol recebe diariamente o entulho plástico proveniente do Japão e da costa oeste dos Estados Unidos.

O lixo de Midway provoca a morte de metade dos 500.000 albatrozes que nascem anualmente no atol, os quais confundem plástico com comida. O plástico do tipo PVC, empregado em canos, brinquedos e numa infinidade de utilidades domésticas, pode conter compostos de estanho altamente tóxicos para moluscos e peixes.

Essas substâncias, que chegam ao mar principalmente pela ação das chuvas que varrem os aterros sanitários, causam alterações hormonais que modificam o sistema reprodutivo e diminuem a taxa de fertilidade desses animais.

Os mesmos compostos de estanho estão presentes em alguns tipos de tinta utilizados para proteger o casco de barcos e navios. "Essas tintas já foram banidas em alguns países, mas continuam a ser usadas em muitos outros", informa o biólogo Alexander Turra, da Universidade de São Paulo.

Por: Paula Neiva e Roberta de Abreu Lima
Revista Veja - 05/03/2008

Fonte: Planeta Sustentável

domingo, 27 de julho de 2008

Brasil pode ter Política Nacional de Resíduos Sólidos ainda esse ano

Por Sabrina Domingos, do Carbono Brasil


Responsabilizar as indústrias pelo lixo pós-consumo, aumentar os incentivos fiscais e tributários para reciclagem e exigir que municípios elaborarem planos de gestão integrada para resíduos estão entre as propostas discutidas esse mês na Câmara dos Deputados para a formação de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O ministro Carlos Minc assumiu a pasta do Meio Ambiente com o compromisso de melhorar a situação do saneamento básico do Brasil e os líderes da Frente Parlamentar Ambientalista aproveitam o momento para tentar aprovar uma legislação específica que regule a destinação do lixo no país.

Mais de 158 mil toneladas de lixo são coletadas por dia no Brasil, sendo que apenas 46,6% desse total recebem destinação adequada. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada em 2006 pelo IBGE, mais de 97% dos moradores em domicílios particulares permanentes têm o lixo coletado nas áreas urbanas - número que cai para 24,6% na zona rural. No campo, quase 60% do lixo é queimado ou enterrado na propriedade e cerca de 15% é jogado em terreno baldio ou logradouro.

Do total coletado, cerca de 60% é depositado inadequadamente em lixões, 17% em aterros controlados e 13% em aterros sanitários – informa o Ministério do Meio Ambiente. Em uma década houve um aumento de cerca de 12% dos resíduos dispostos inadequadamente no solo. De acordo com os dados da PNAD, os setores que mais geram resíduos atualmente no Brasil são a construção civil, a agricultura e a pecuária.

Um Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados realiza audiências públicas e visitas técnicas para discutir as melhores propostas para compor o PNRS. Os debates têm se guiado por uma proposta encaminhada ao Congresso em setembro do ano passado pelo Executivo (o PL 1991/07). O texto trata do acondicionamento, da coleta, do tratamento, do transporte e da destinação final dos resíduos de serviços de saúde.

"Carecemos de uma legislação sobre resíduos sólidos. Há normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente, mas não existem leis que unifiquem ou tratem corretamente esse problema", afirma o coordenador do GT sobre resíduos, deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP). Ele considera que o encaminhamento feito pelo Poder Executivo deve facilitar a tramitação da matéria e espera que o grupo vote um substitutivo logo após as eleições municipais, em outubro, para que o debate ocorra em Plenário em novembro.

Na prática

Jardim defende que as indústrias sejam responsáveis pelo o destino do lixo pós-consumo. Nesse sentido, o GT discute princípio do poluidor pagador e da logística reversa, duas expressões vinculadas ao chamado pós-consumo responsável. A idéia é adotar mecanismos para responsabilizar o fabricante sobre o lixo produzido após o consumo, adotando instrumentos que facilitem a coleta e a restituição dos resíduos aos seus geradores. “O descarte pós-consumo tem um custo para a sociedade. Nada mais justo que partilhar esta despesa com quem gera o lixo”.

O princípio da logística reversa prevê também que o material possa ser novamente necessário ao processo de produção ou ser adequadamente descartado. "Estou falando de recolher pilhas e lâmpadas e da volta das embalagens de forma que a legislação obrigue a reutilização do PET para que ele não fique ao léu, causando um grande problema", explica o deputado.

O GT também aprofunda o debate tributário e fiscal sobre reciclagem, considerado fundamental para estimular a reutilização de materiais descartados. “Não tem sentido, por exemplo, o papel reciclado custar mais caro que o comum. É preciso criar instrumentos que atraiam na indústria o interesse pela reciclagem. Só com incentivos fiscais e tributários a reciclagem poderá ter um impulso no país”, afirma Jardim.

Foco nas cidades

Uma condição obrigatória prevista no projeto que institui a PNRS é a elaboração, por parte dos municípios brasileiros, de um Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos para poderem ter acesso a recursos federais relacionados à limpeza urbana e ao manejo destes resíduos. “É uma forma de responsabilizar os municípios pela destinação final de seu lixo”, entende Jardim.

O secretário Nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Vicente Andreu, afirma que o plano de gestão deverá conter a visão global de todos os resíduos gerados e diagnóstico contendo origem, volume, característica e destino dos resíduos, além do monitoramento dos passivos ambientais e a participação do município na logística reversa local.

A proposta

O diretor de Meio Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério da Costa, explica que o PL 1991/07 é a primeira iniciativa apresentada em 17 anos pelo Executivo sobre a questão dos resíduos sólidos. Segundo ele, a proposta, que contém 32 artigos e sete capítulos, estabelece normas para a União e para aqueles que desejarem receber recursos federais.

O projeto, que tramita em regime de urgência, foi apensado ao PL 203/91, do Senado, que cria PNRS e está pronto para votação do Plenário. A proposta proíbe o lançamento de lixo no solo, nos rios e sem a embalagem adequada, além da queima a céu aberto. O texto também proíbe a importação de materiais que produzam rejeitos nocivos ao meio ambiente e à saúde pública, como pneus usados.

(Envolverde/Carbono Brasil)

Programa busca qualificar ações de educação ambiental em projetos de saneamento

Dirigentes dos órgãos governamentais que integram o Grupo de Trabalho Interinstitucional se reuniram na manhã desta terça-feira (22) no Ministério das Cidades para a apresentação do Programa de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento (PEAMSS). O programa é resultado de dois anos de trabalho do grupo, composto por representantes de cinco ministérios (Cidades, Meio Ambiente, Educação, Integração Nacional e Saúde) e pela Caixa Econômica Federal.

Fundamentado na legislação do saneamento básico e da educação ambiental, além das visões e preocupações de todos os envolvidos em sua elaboração, o PEAMSS tem como objetivo "fomentar a importância e apoiar o desenvolvimento de iniciativas de educação ambiental e mobilização social em saneamento, de forma que se consolidem como ações continuadas e transformadoras e que contribuam para o controle social, a universalização do acesso aos serviços de saneamento e a construção de sociedades sustentáveis", aponta o documento.

O secretário Nacional de Saneamento Ambiental, Leodegar Tiscoski, ressaltou que a consolidação do PEAMSS se dá em um momento em que o volume de investimentos em saneamento é histórico. "O quarto balanço do PAC registrou um montante de R$ 20,1 bilhões em projetos de saneamento contratados", destacou Tiscoski.

Para o coordenador do Proágua (Ministério da Integração Nacional), Demétrios Christofidis, "o PEAMSS vai proporcionar uma atuação em rede e uma gestão integrada, que evitam a fragmentação institucional", afirmou.

Cinco são as linhas de ação do PEAMSS: gestão e planejamento de educação ambiental em saneamento; formação continuada de educadores ambientais populares; informação e educomunicação socioambiental em saneamento;
apoio institucional e financeiro às ações de educação ambiental e mobilização social; e monitoramento e avaliação.

A institucionalização do programa será formalizada por meio de Portaria Interministerial, cuja minuta foi submetida à consultoria jurídica do Ministério das Cidades e, em seguida, segue para a avaliação das consultorias jurídicas de cada ministério envolvido em sua elaboração.

O saneamento é básico para os mais pobres.





Por David Trouba, do WSSCC




Mais de 500.000 toneladas de fezes sem tratamento adequado são lançadas diariamente ao ambiente no mundo todo. Isso é bastante para encher, por exemplo, um estádio de futebol, como o de Genebra com 30 mil lugares, onde acontece a Eurocopa 2008. Mas a crise global do saneamento não é um simples jogo de futebol: A poluição ambiental pela falta de tratamento do esgoto está muito acima do que os seres humanos podem suportar. Fornecer serviços sanitários dignos e proteger o ambiente seria uma combinação triunfante para as pessoas e para o Planeta, afirmou o Jon Lane, Diretor-Executivo do Conselho de Colaboração para o Fornecimento de Água e Saneamento (Water Supply and Sanitation Collaborative Council - WSSCC).“Todos os anos, mais de 200 milhões de toneladas de fezes humanas são lançadas sem tratamento adequado em todo o mundo, contaminando o ambiente e expondo milhões de pessoas a doenças e à sujeira. Neste ano, celebrando o Dia Mundial do Meio Ambiente de 2008, quando já transcorreu meio caminho do Ano Internacional do Saneamento, o WSSCC está conclamando governos e sociedade civil ao redor do mundo a acelerarem as iniciativas com a finalidade de minimizar e, se possível, eliminar esta catástrofe humana e ambiental”, acrescentou Jon Lane.Fazer isso não requer colossais somas de dinheiro nem de extraordinárias descobertas científicas. Usando o que existe, aproveitando as tecnologias já conhecidas, e aplicando aproximadamente US$ 10 bilhões por ano – que é menos do 1% da despesa militar global - o mundo poderia atingir a meta do saneamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Com financiamento apropriado, ao redor de 2015 conseguiríamos reduzir até a metade a proporção de pessoas sem acesso sustentável ao saneamento básico. E, aproximadamente dez anos depois, todos poderiam ter um serviço sanitário adequado para usar. Conseguir o saneamento universal significa suprir de banheiros para 2.6 bilhões de pessoas pobres que hoje não dispõem deles.Essa tarefa deve ser realizada através de um enérgico trabalho in loco, fornecendo às populações marginalizadas informações simples sobre a importância dos banheiros para a saúde e a qualidade de vida. “Para atingir isso, é necessário contar com lideranças fortes em todos os níveis”, esclareceu Lane.Banheiros, facilidades de água para serviços de lavanderia, remoção do lixo, eliminação do esgoto, drenagem da água de chuva: estes serviços do saneamento são um pré-requisito para ambientes limpos, lares saudáveis e espaços de convivência das comunidades, com destaque para as áreas densamente povoadas. Os serviços de saneamento são também vitais para proteger mais amplamente os ecossistemas, especialmente a qualidade dos recursos hídricos. Evidentemente que os investimentos financeiros são inversamente mais caros nos lugares onde os serviços do saneamento faltam na sua totalidade.Os custos da poluição hídrica resultantes do saneamento insuficiente, por exemplo, no Sudeste Asiático somam mais de 2 bilhões de dólares ao ano; na Indonésia e no Vietnam se adicionam os custos ambientais de mais de 200 milhões de dólares anuais por causa da perda da terra produtiva e isso acontece, também, em muitos países da América Latina.Um ambiente saudável depende de bons serviços sanitáriosEm inúmeros estabelecimentos informais através do globo, a crise do saneamento é sentida agudamente. Como nesses lugares não existe uma maneira segura de disposição do esgoto ou de lixo, mais de um bilhão moradores das favelas em todo o mundo devem recorrer a simples latrinas em espaços ao ar livre e a despejar o lixo em espaços públicos. Esta situação não é limitada aos estabelecimentos urbanos; em subúrbios pobres das grandes cidades, também é um problema em pequenas cidades, em vilas e em estabelecimentos suburbanos tornando a região um ambiente público cheio de desperdícios.Os índices das latrinas e dos poços, mesmo das fossas assépticas, revelam que os esgotos são esvaziados freqüentemente nas ruas. Um estudo recente realizado na Indonésia, por exemplo, revela que aproximadamente uma em dez pessoas está exposta aos esgotos a céu aberto e mais de quatro em dez não têm locais para defecação.Essa situação se multiplica em muitos países Andinos, da América Central, do Sul e do Caribe. A falta de saneamento gera um entorno hospedeiro de insetos, micróbios e roedores outros transmissores de patógenos perigosos para a saúde, além de deixar uma paisagem visual fedorenta e desagradável.Imagine uma comunidade de 10.000 habitantes e que 30% deles pratiquem a defecação a céu aberto. Se cada pessoa produz 150 gramas de fezes por dia, a quantidade de detritos resultaria em 450 toneladas diárias ou mais de 3 toneladas por semana, um equivalente a 100 caminhões de cheios de excremento humano depositado na comunidade. Viver num ambiente de sujeira prejudica a saúde física e psicológica; apresenta freqüentemente desafios aos empregos e aprofunda a pobreza humana. Um ambiente vivo saudável, coerente com a dignidade humana e livre de agentes transmissores de doenças, é impossível sem dispor de serviços do saneamento. Bons serviços sanitários são fundamentais para a sustentabilidade ambiental.Os detritos humanos penetram nas camadas freáticas por causa de uma eliminação inadequada que não conta com tubulações de esgoto, nem biodigestores anaeróbicos. Aproximadamente, 90% do esgoto no mundo todo são descarregados sem tratamento em rios, poluindo os cursos de água e matando plantas e peixes. Somente no Sudeste Asiático, 13 milhões de toneladas de fezes são lançadas às fontes de água internas todos os anos, junto com 122 milhões de metros cúbicos de urina e 11 bilhões metros cúbicos de águas contaminadas geradas pelas das indústrias e dos usuários domésticos. Isto apresenta uma das principais ameaças à saúde, às pessoas que vivem em torno de córregos e de poços para extrair água para beber; também é um perigo econômico para aquelas pessoas que dependem dos rios para obter seus meios de subsistência com a pesca artesanal. Os usuários dos rios a montante encontram uma água da qualidade melhor, visto que os usuários a jusante recebem o esgoto e se “afundam nele”.Reuso dos desperdícios gera benefíciosO saneamento básico requer uma escala de ações, mas para se dispor de um ambiente saudável nas comunidades pobres do mundo a prioridade é o tratamento adequado das excretas. O esgoto tratado pode gerar benefícios econômicos; por isso, a gestão dos desperdícios deve ser considerada como uma opção. Os resíduos humanos agora podem ser tratados com tecnologias ecológicas que empregam os nutrientes como matéria-prima. A biodigestão anaeróbica pode produzir biogás para gerar energia ou compostagem para fertilizante. Hoje, na China, por exemplo, 90% das excretas humanas são usadas na agricultura; o problema é se certificar de que as fezes não sejam depositadas cruas sobre as lavouras.Para reforçar o esforço de esclarecer as populações marginalizadas, a iniciativa da ONU de enviar mensagens-chaves sobre saneamento, elaborada pela “Força-Tarefa em Saneamento” da Divisão ONU-Água, entre outras ações, preparou um jogo de para ser distribuído entre os estudantes das escolas primárias e secundárias em várias línguas. Os membros da Força-Tarefa são: o PNUMA, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Programa Água e Saneamento (WSP), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT), a Universidade das Nações Unidas (UNU), e o WSSCC.O Water Supply and Sanitation Collaborative Council (WSSCC) é uma organização global de múltiplos parceiros, interessada no trabalho voltado para melhoria da vida das pessoas mais pobres. O WSSCC realça a colaboração entre agências e profissionais do setor em torno ao saneamento e às fonte d’água e contribui para conquistar os objetivos mais ambiciosos da erradicação da pobreza, a saúde ambiental, a igualdade de gênero e o desenvolvimento social e econômico em longo prazo.
Com membros localizados em mais de 80 países, o WSSCC tem a legitimidade e a flexibilidade de uma ONG, sendo seu anfitrião institucional a Organização Mundial da Saúde, fato que adiciona a credibilidade das Nações Unidas ao trabalho do WSSCC.Através do Networking & Knowledge Management, Advocacy & Communications e do Global Sanitation Fund, o WSSCC está na frente do conhecimento, do debate e da influência no campo da engenharia sanitária, “sempre apoiado no inseparável tripé da qualidade de vida: água, saneamento e saúde pública para todos; a famosa sigla em inglês: WASH (Water, Sanitation and Hygiene)”, finaliza Jon Lane.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Educação ambiental

Coleciona Fichario d@ Educador Ambiental Vol. 1 Ano 1 Julho Agosto 2008

From: rvferrao, 2 weeks ago





O COLECIONA: é um material a princípio eletrônico e bimestral, especializado em informações sobre Educação Ambiental e Educomunicação, que poderá ser consultado gratuitamente no do DEA/MMA – Departamento de Educação Ambiental – e disponível para em formato pdf.
A cada dois meses, as pessoas cadastradas receberão eletronicamente em seus emails os textos atualizados. Após a circulação de alguns exemplares, estes serão avaliados junto ao receptor e as
instituições, organizações e pessoas interessadas receberão um fichário onde esses textos deverão ser arquivados. O objetivo é de que este seja um completo e prático fichário com textos para se pensar e fazer Educação Ambiental, permanentemente atualizado e organizado em seções, possibilitando, assim, a formação de um Banco de Informações sobre tal temática, para consulta pública. Para tanto, não deixe de se cadastrar para o recebimento das atualizações e de fazer sugestões.
E que este seja mais um ponto para nossa rede de educador@s ambientais!


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